As Bruxas do Clã Mistérios, Jóias e Magias...e outras pessoas...contarão suas historinhas!!!!

É um espaço mágico, para quem tiver interesse em ler algumas historinhas sobre Astrologia, Tarologia, Psicologia e outras Magias que fazem bem à alma!!!!!

Magia da vida!!!!



domingo, 20 de março de 2011

Ilha da Magia...285 anos!!!!

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23 de março...Ilha da Magia...285 anos!!!!!!



Florianópolis, Ilha da Magia, Ilha das Bruxas de Cascaes...
Agradeço por Deus ter escolhido esse lugar maravilhoso para eu nascer, mágico e de muitas histórias para contar...
Sou manezinha com muito orgulho, Avaiana do Leão da Ilha e...
...Bruxa da Ilha das Bruxas...
...Bruxas da Ilha da Magia!!!!!!!!!
Parabéns minha Ilha querida, muitas felicidades por eu ser daqui, muitos anos de vida quero passar aqui...
Então deixo o Rancho de Amor à Ilha, do Cláudio Alvim Barbosa, o manezinho Poeta Zininho...

"Um pedacinho de terra,
perdido no mar!...

Num pedacinho de terra,
beleza sem par...

Jamais a natureza
reuniu tanta beleza

jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!

Num pedacinho de terra
belezas sem par!

Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional

Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.


Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar..."


E segue a homenagem ao Bruxo Cascaes, que mostrou ao mundo o lado misterioso das Bruxas da Ilha da Magia...



Vassoura Bruxólica
(Franklin Cascaes)


"É, neste mundo de Deus, há muitos mistérios e esta gente simples aqui da Ilha vive estas coisas quase como uma realidade. Meus lobisomens, bruxas, demônios e boitatás existem". Sempre foi crença do povo hospitaleiro desta Ilha dos famosos bois de mamão que, na Sexta-Feira-Santa, não se deve tomar instrumentos de trabalho para usa-los, seja qual finalidade for. É também costume tradicional deste povo, descendentes de colonos açorianos, que, na Sexta-Feira-Santa, a partir de zero hora, devem banhar-se nas ondas do mar, levando consigo animais domésticos, para purificarem-se e protegerem-se de todos os males do corpo físico e espiritual. As águas colhidas nesta hora servem para todo o tipo de cura. É a fé, longínqua dos tempos, aliada a superstição, ao medo e ao amor pela conservação do corpo físico, na cura dos males que atacam o homem em franca vivencia espiritual e física com o seu Deus. As forcas atuantes de praticas religiosas freiam os instintos animalescos do homem, encaminhando-o, espiritualmente, para viver com bons modos junto com o seu Deus, com a cultura, na sociedade e conseqüentemente com o seu próximo. Entrementes, sempre aparecem nos meandros desses cenários fantásticos, e outros moderados, pessoas que se arrojam contra os poderes divinos, maltratando esses conjuntos de sociedades freadoras, veículos insubstituíveis de abrandamento de sofrimentos que martirizam e acoitam a criatura humana. Um caso de desrespeito espiritual aconteceu há muitos anos passados, lá pras bandas do sul da Ilha de Santa Catarina. A Maria Vivina, moradora da praia dos Naufragados, fez uma aposta com a Carrica, de que, na Sexta-Feira-Santa daquele ano, ela tomaria uma vassoura e com a mesma, varreria o quintal de sua casa e, certeza tinha, nada lhe aconteceria de extraordinário. Apostaram um par de tamancos contra uma botina. E firmaram a promessa da aposta, casando-a. Quando a Vivina deu a primeira varredela, a vassoura soltou-se de suas mãos qui nem um relâmpago, metamorfoseou-se em bruxa, ganhou altura sobre o morro do Ribeirão da Ilha e desapareceu, num repente, no espaço sideral das alturas incomensuráveis da quimera. A Maria Vivina caiu de joelhos no terreiro, rezou e pediu perdão aos céus pelo ato impensado que havia cometido contra as ordens divinas, chorando copiosamente. A Carrica abraçou-se com ela e ambas choraram e sentiram o amargo do néctar da desobediência humana. Nenhuma das duas era bruxa, porque a vassoura, que e um instrumento de montaria de bruxas, foi embora, viajar pelo espaço sideral, sozinha. Oh! Minha querida Ilha de Santa Catarina de Alexandria, és a graciosa sereia que repousa sobre brancas areias de comoros errantes, sambaquis seculares, banhada pelas ondas acasteladas do oceano, perfumada pela brisa acariciante dos ventos e enxuta com as toalhas felpudas dos raios solares que beijam calorosamente seu corpo mitológico”.


Amo viver aqui, amo ser manezinha, amo ser Bruxa...

Que assim seja...

Oxalá...

Bruxa Preta Manezinha da Ilha....


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