As Bruxas do Clã Mistérios, Jóias e Magias...e outras pessoas...contarão suas historinhas!!!!

É um espaço mágico, para quem tiver interesse em ler algumas historinhas sobre Astrologia, Tarologia, Psicologia e outras Magias que fazem bem à alma!!!!!

Magia da vida!!!!



domingo, 30 de janeiro de 2011

Salve Salve Iemanjá...

Salve Iemanjá...
Minha mãe Iemanjá...
A Rainha do Mar...
A sereira...a mulher...a deusa!!!!!

Salve Salve....
Amanhã florzinhas ao mar...para mamãe Iemanjá!!!!

Salve Nicolas...2 aninhos, em 02.02!!!!
Muita saúde e alegrias para o amarelinho lindo!!!!!!

(Astrothon)

Yemanjá,
do livro Lendas Africanas dos Orixás - Pierre Fatumbi Verger/Caribé


*Odô Iyá Yemanjá Ataramagbá ajejê Lodô, ajejê nilê!*

Iemanjá era a filha de Olokun, a deuda do mar. Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua, com o qual teve dez filhos. Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás. Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris, "aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos." De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.

Cansada da sua estadia em Ifé, Iemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra", como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki. Iemanjá continuava muito bonita. Okere desejou-a e propôs-lhe casamento. Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe: "Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios." Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.

Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso. Voltou para casa bêbado e titubeante. Ele não sabia mais o que fazia. Ele não sabia mais o que dizia, tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável. Okere, vexado, gritou: "Você, com seus seios compridos e balançantes! Você, com seus seios grandes e trêmulos!" Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.

Certa vez, antes do seu primeiro casamento, Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta: "Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão." Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu. A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.

As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano, residência de sua mãe Olokun. Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher. Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina, chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho. Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita. Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda. Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.

Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô! "*Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô*!"

Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder. Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos, um prato de "*amalá*", preparado com farinha de inhame, e um prato de "*gbeguiri*", feito com feijão e cebola.

E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar. Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras da chuva. Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia. Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia. Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio. Ouviu-se então: Kakará rá rá rá... Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere. Ela abriu-se em duas e, suichchchch... Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun. Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra. Seus filhos chamam-na e saúdam-na:

"*Odô Iyá*, a Mãe do rio, ela não volta mais. Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."

Ela tem filhos no mundo inteiro. Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes. Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.

Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá Ajejê lodô! Ajejê nilê! "Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão. Paz nas águas! Paz na casa!"




YEMANJÁ
(Léo Artése)

Luar se fez
Um raio prateado
Iluminando o Céu
E as espumas do Mar


Lindo clarão
A beira-mar
Vejo mamãe Yemanjá


Lá vem, lá vem
Junto com suas sereias
Nos abençoar
Rainha Yemanjá


Dona das águas
Tu és mãe
Oh! Janaina Odo Iya


Iluminai
Minhas profundas águas
Para eu decifrar
Mistérios de meu Mar


Desse meu Mar
De emoções Rainha vem iluminar
Yemanjá

Princípio gerador
Amor fundamental
Tão puro e maternal

Yemanjá
Vem confortar
Oh! Janaina Odo Iya



ORAÇÃO À IEMANJÁ

                                                    ( Ronaldo A. Linares. Editado por Hector Othon)

Oh! Doce, Meiga e Querida Mãe Iemanjá.
Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida,
que foram o berço de toda criação,
de toda a natureza, e de toda a humanidade,
aceitai nossas preces de Reconhecimento e amor,

Oh! visão Divina e Celestial,
que os lampejos que emanam do vosso diáfano manto de estrelas venham,
como benéficas espirituais,
aliviar os nossos males,
curar aos doentes,
apaziguar os nossos irmãos irados,
consolar os corações aflitos.


Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado,
sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las
sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos.


Fazei, Senhora Rainha das Águas,
com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá,
limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências.

Que os nossos corpos,
tocados por vossas águas sagradas,
liberte-se em cada onda que passa,
de todos os males materiais e espirituais.

Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito,
para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.
Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.
Que a sexta onda venha carregada de flores e que o maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal e a compaixão.
Que na sétima onda, quando puros e limpos de mente, corpo, e alma, ainda que apenas por alguns segundos,
se manifeste, se manifeste, se manifeste o esplendor de vossa radiosa, divina e misericordiosa imagem.

É o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.



SÚPLICA A IEMANJÁ


Sereia Rainha, protetora da fauna e flora marítima,
guia dos marinheiros, navegantes, pescadores
e dos que se encontram perdidos nos mares da existência,
dirige também os humildes, os simples de coração, os fracos, os aprendizes, os ignorantes
e todos os que se desviaram da rota correta com suas incertezas morais e evangélicas,
navegando em ondas tempestuosas sem divisar o porto seguro da perfeição espiritual


Senhora dos Oceanos,
símbolo da fecundidade, da procriação e do princípio vital surgido em suas águas,
sê também a imagem da fecunda pureza a ser seguida por aqueles
que estão famintos de ajuda espiritual,
sedentos de Justiça e necessitados de caridade,
criando nos cérebros de nossos companheiros
a consciência de nossa condição de irmãos
vindos da mesma origem e destinados a alcançar mundos elevados,
integrando-os no Todo que é Zâmbi, Olorum, Jeová, Deus,
Consciência Cósmica ou qualquer outro nome que se lhe dêem
e tornando-nos iguais, porque assim o somos, malgrado as aparências exteriores;


Orixá dos Mares,
representante das emoções,
da reprodução e da restauração,
conforme crença de nossos antepassados africanos;
controla as atividades emotivas de nossas autoridades, políticos, dirigentes de grupos religiosos,
iluminando-lhes as mentes e os corações
para produzirem idéias e empreendimentos salutares
visando minorar o sofrimento de milhares de criaturas,
diariamente atiradas em nossas tendas, terreiros, ilês e templos,
carregando pesado fardo de angústia, ansiedade, desespero, doenças físicas e psíquicas,
desequilibradas emocionalmente, em decorrência de adversidades
na luta pela sobrevivência ou da situação difícil que atravessamos,
sofrendo revezes e derrotas,
à procura de emprego,
sofrendo a situação precária ou de outros fatores negativos que lhes imponham sofrimentos morais e psicológicos


Deusa das Águas,
juntamente com sua corte de sereias, ondinas e ninfas, caboclas do mar e espíritos aquáticos,
lava as impurezas da mente daqueles que,
afastados dos nobres ensinamentos do mestre Oxalá,
guiados pelo instinto animal, procedam mal, intentando toda sorte de maldades contra o semelhante, para que, purificados em seus sentimentos,
entrevejam e se conscientizem de que somos todos células do mesmo organismo social, humano, divino e,
enquanto existir uma célula doente,
o corpo todo não está sadio


Mãe Universal,
faça que todos se irmanem nos mesmos ideais e sentimentos cristãos de fraternidade, união e compreensão;
que os companheiros que forem às praias para te homenagearem,
o façam com todo respeito, afeto e carinho
e, acima de tudo, com esperança de um futuro melhor para o gênero humano, sem mágoas, ódios ou ressentimentos,
mas com amor, a única semente capaz de gerar bons frutos,
sê, querida Sereia, a base devocional de nossa estimada Umbanda,
fazendo-a progredir para o bem comum;
que todos, na praia, à beira de teu encantado Reino líquido,
se dêem as mãos e se unam em bondade,
caridade e amor uns aos outros para,
limpos das impurezas dos vícios e imperfeições materiais,
estejam aptos a alcançarem o plano angélico,
a meta mais próxima do estágio humano,
para breve podermos nos integrar na Mente Divina em Sua glória e onipotência

 Livro: IEMANJÁ - Autor: J. EDSON ORPHANAKE


SALVE SALVE MÃE IEMANJÁ...
DEUSA DO MAR...

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