As Bruxas do Clã Mistérios, Jóias e Magias...e outras pessoas...contarão suas historinhas!!!!

É um espaço mágico, para quem tiver interesse em ler algumas historinhas sobre Astrologia, Tarologia, Psicologia e outras Magias que fazem bem à alma!!!!!

Magia da vida!!!!



quarta-feira, 21 de abril de 2010

Hoje é feriado...!!!!!!!!!!!

Dia pra descansar, relembrar a História do Brasil com Tiradentes, feriado de hoje em sua homenagem e 50 anos de Brasília!!!!
Dia nublado, com chuvinha, ventinho e friozinho!!!!!!!!!!!!
Tem uma irmã grávida estarrada no Morfeu, com edredon e descansando o corpito depois de um Strogonoff de Camarão e Morago com suspiros que preparei pro Môr e pra ela!!!!!
Ficar em casa, lavar roupa, arrumar as coisas, que amanhã é quinta, dia de trabalho e de dar aula...
Aproveitar pra bordar a toalhinha que estou fazendo pra Valentina, minha futura afilhada...querida da dinda!!!!!
E também para estudar para Samhain...na semana que vem...grande celebração!!!!!
Também teremos curso de Astrologia e a festa de 42 anos da Empresa!!!!
Correria sadia, que nos dá forças e energias boas para seguir em frente...
Semana que vem celebraremos Samhain ..., início do Ano Wicca, do calendário das Bruxas...é como se fosse o Reveillon, a virada da roda, o iniciar...
O Clã estará reunido na casa da Bruxa Salsinha, para comemorarmos e saudarmos o NOVO que está por vir!!!
Dá-se por iniciado os trabalhos de 2010!!!!


Que seja para o bem de todos os envolvidos...
Momentun...
Novo...muitas coisas novas...
Magia do Som...Magia da vida!!!!
Que assim seja sempre...
Salve Salve Samhain...


Oxalá...


Bruxa Preta




Samhain, Halloween ou Dia das Bruxas


HN (31 de Outubro) - HS (01 de Maio)

Este é o mais importante de todos os Festivais, pois, dentro do círculo, Samhain (pronuncia-se SOUEN) marca tanto o fim quanto o início de um novo ano. Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram.

… E o ano chega ao final! Nossos últimos alimentos são colhidos após o equinócio de outono, marcando o início dos meses em que viveremos com o que conseguimos estocar. Os alimentos fornecidos pela Grande Deusa devem agora alimentar seus filhos famintos e nutrir o Deus em sua caminhada pelo “outro mundo”. O raio do trovão que atingiu o carvalho e fecundou a terra é a promessa do retorno do Deus através daquela que um dia foi sua amante, mas que agora será sua mãe: a Deusa. E assim o ciclo de vida, morte e renascimento volta a estabelecer o equilíbrio a Roda do Ano.

O “Outro Mundo” celta, também conhecido como o Abismo, é um lugar entre os Mundos; uma mistura de paraíso e atormentações. É o lugar no qual todos buscamos respostas para nossas perguntas mais íntimas, onde a fantasia se mistura à realidade e o consciente ao inconsciente. O Abismo é o local onde os heróis são levados para que possam confrontar seus maiores inimigos: seus próprios fantasmas. Somente vencendo esses fantasmas, que nada mais são que seus medos, preconceitos e angústias, eles poderão retornar como verdadeiros heróis.

Esta é a simbologia do Santo Graal; uma busca interior de algo que queremos erroneamente materializar neste mundo. Somente os cavaleiros que ousarem atravessar os portais do “Outro Mundo” e vencerem a si próprios serão contemplados com a plenitude do Graal.

Durante esta noite o véu que separa esses dois mundos está o mais fino possível, permitindo que espíritos do Outro Mundo atravessem o portal sem grandes dificuldades.

Por isso, a Noite dos Ancestrais é um momento de nos lembrarmos daqueles que se foram e habitam o Outro Mundo. É hora de honrarmos as pessoas que um dia amamos, deixando que elas nos visitem e comemorem conosco esse momento tão especial da Roda do Ano.

Samhain é o festival da morte e da alegria pela certeza do renascimento. O Deus morreu, e a Deusa, trazendo no ventre o seu amado, recolhe-se ao Mundo das Sombras para esperar o seu renascimento. Comemora-se aqui a ligação com os antepassados, com aqueles que já partiram e que um dia, como a natureza, renascerão. Os cristãos transformaram essa data no “Dia de Todos os Santos” e no “Dia de Finados”, numa alusão supersticiosa a essa ligação.

É uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces. A cor do sabbat é o negro, sendo o Altar adornado com maçã, o símbolo da Vida Eterna. O vinho é substituído pela sidra ou pelo sumo de maçã. Os nomes das pessoas que já se foram são queimados no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza!
Como refere-se a Halloween, usa-se abóbora cortada com velas acesas em seu interior, para clarear o Outro mundo.

A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e, um dia, nos encontraremos novamente, nessa jornada infinita de evolução.


Arquétipos: celebração do ano novo celta, fim do verão e dia dos mortos.


- Incensos: mirra, sálvia, carvalho ou cedro.


- Alimentos: sidra, chá preto e bolos de frutas.


-Cores das velas: preta, laranja.


-Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.


-Ervas ritualísticas tradicionais: bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.







Oração de Samhain
"Neste dia sagrado, no qual o véu que separa os mundos se encontra mais fino, somos visitados por nossos ancestrais.

Que a Deusa Anciã e o Senhor das Sombras possam abençoar todos os amados que viverem partilhar deste Rito de Sabbat.

Sagrados Ancestrais, venham a mim.

Nesta noite eu canto a magia e realizo este ritual em homenagem àqueles que partiram ao País de Verão.
Que este Rito seja agradável aos olhos daqueles que já se foram.

Abençoados sejam todos eles.

Que o velho morra e que o novo possa entrar.

Pelo poder da Vida e da Morte,

Saúdo os espíritos desta noite de Samhain.

Através desta luz e o elo mar além,

Saúdo todos os espíritos nesta noite de Samhain. "

Que o negativo se torne positivo,

Que o mal se transforme em bem,

Que a doença se torne saúde,

E o ódio em amor.

Faço esta libação em homenagem à Deusa e ao Deus.

Homenageio também a todos os meus Ancestrais.

Que assim seja e que assim se faça!

Eu te consagro em nome dos Antigos.

Que você me traga saúde, sucesso, prosperidade e amor. "






Um Conto de Samhain

Lyla sentou-se no chão e olhou para o céu claro, limpo e estrelado. O reflexo da Lua cheia na água fez Lyla
pensar numa pérola. Redonda e branca... mas logo as crianças chegaram, e sentaram ao seu redor,
interrompendo seus pensamentos. Sorrindo, Lyla olhou para cada uma deles.
Comecemos? Vou contar para vocês a estória de como o Cornudo se sacrifica todos os anos para garantir força à Grande Mãe, para que esta possa vencer o frio do Inverno. Estão prontos?' As crianças acalmaram-se para ouvir Lyla. 'Não foi a muito tempo que aconteceu. O Sol sumia no Oeste, e as aves noturnas já deixavam seus ninhos, umas ameaçando cantar.
Debaixo das árvores, correndo para suas tocas, os pequenos animais apressavam-se, fugindo do frio cortante que se faria presente em pouco tempo.
Aquela era a época do Cornudo, e só as criaturas mais fortes sobreviveriam a inverno tão rigoroso.
O Sol baixou, baixou, até que só se via uma fina linha de separação entre céu e Terra no horizonte, e tudo ficou avermelhado, com um ar mais mágico. E então, a luz se foi. A Lua estava crescente no céu, e um vento
gelado começou a correr por entre os troncos seculares das árvores.
Ouve-se, agora, o som de uma flauta...som tão límpido e cristalino, que a superfície do lago, antes parada, tremulou ao som da melodia alegre.
Todos os animais da floresta pararam para ouvir o som da flauta, e mesmo as aves noturnas cessaram seu canto orgulhoso. E por entre as árvores, a flauta se fez ouvida em toda a floresta. E mais nada, além do som
doce da flauta. Atravessando o lago, um pouco depois do Grande Carvalho, estava a fonte de tal encantamento. Sentado numa pedra coberta de limo, balançando ao som da flauta de bambu, um ser robusto, com tronco e cabeça de homem, pernas cobertas de pêlo, cascos de cavalo e grandes
chifres pontiagudos.
Observava a donzela que dançava ao som de sua música, logo à sua frente. Tinha longos cabelos claros, lisos, que escorriam até a altura da cintura.Os fios sedosos acompanhavam os movimentos da dança, pés
habilidosos moviam-se descalços sobre a grama. A Deusa nunca havia estado tão bela quanto naquela noite.
Os dois brincavam nus, na noite fria da floresta, e alguns animais se juntavam ao redor da clareira. Cansada, a Donzela sentou-se, e olhando para o Cornudo, esperou que a música acabasse.
Quando o Deus afastou a flauta de seus lábios, as figuras dos animais e da Donzela desapareçam... meras lembranças. A Deusa agora recolhia-se grávida no Mundo Subterrâneo, guardada por seus familiares, pronta para dar à luz dentro de tão pouco tempo. Era necessário que o Sol Novo nascesse. O Cornudo levantou-se com tristeza e caminhou até o lago, para observar seu reflexo.
Já estava velho e fraco, mas ainda continha grande energia... energia necessária para que a Deusa agüentasse o parto que se seguiria em menos de dois meses. Já não podia continuar a viver... a Terra precisava de seu sangue, e o Sol Novo de sua energia. Um grito ecoou em sua mente: aDeusa sofria. Aquele era o momento certo. O Cornudo olhou para os céus, e olhando para a mata, despediu-se de sua casa. Tambores rufaram quando Ele ergueu suas mãos e pronunciou as palavras secretas. Houve uma
explosão, e Ele desapareceu.
Aqui, numa clareira nas montanhas, já distante da floresta, ouviam-se os tambores de guerra. Uma música rápida e repetitiva tornava o ar agressivo.Também com uma explosão, o cornudo surge no centro do círculo, um olhar decidido em seu rosto.
O Velho Cornudo tinha agora em suas mãos uma adaga ritual, e quando Ele alevantou apontada para seu peito os tambores cessaram. Cernunnos fechou os olhos, e o momento se fez silencioso... aqueles segundos duraram milênios
... O Cornudo levou a adaga a seu peito, e os tambores voltaram a tocar.
Quando a lâmina fria rasgou a carne do Deus, não houve um grito, sequer um sussurro de dor... apenas o som do sangue derramando-se sobre a terra. O Cornudo ajoelhou-se, com calma em seu olhar. Com as próprias mãos, abriu a ferida para que os espíritos recolhessem o sangue.
Quando o círculo tornou-se silencioso novamente, e todos os espíritos partiram, o Deus deitou e virou-se para as estrelas, e esperou que a paz voltasse a reinar sobre a floresta. Ainda sentia o sangue escorrendo
para fora de seu corpo, e regando o círculo sagrado em que repousaria para sempre.
E do solo, ou talvez de lugares além das estrelas mais distantes, elevou-se um cântico, murmurado e pausado ... talvez fossem as pequenas criaturas do subsolo, ou ainda as estrelas, despedindo-se de seu Deus.

"Hoof and Horn, Hoof and Horn (Casco e chifre, casco e chifre)

All that Dies Shall be Reborn (Tudo o que morre deve renascer).

Corn and Grain, Corn and Grain (Milho e grão, milho e grão)

All that Falls Shall Rise Again (Tudo o que cai Rise Again Shall)"

O Cornudo morreu sorrindo, sabendo ser a semente de seu próprio renascimento. E Ele pode sentir sua energia retornando ao útero da Grande Mãe, que agora deixava de sofrer...
Os espíritos, então, romperam a barreira entre os dois mundos, e caminharam por sobre a Terra, espalhando o sangue e a força do Deus, para que pudéssemos sobreviver através dos tempos difíceis que se aproximavam.'
Lyla limpou uma lágrima que escorria de seu rosto. As crianças ainda ouviam atentas.
'É por isso que os espíritos vêm ao nosso mundo nessa noite tão escura... Eles trazem consigo um pouco do sangue do Deus Cornudo, que só renascerá no Solstício de Inverno. Trazem conselhos, proteção e promessas de que nos irão guiar durante todo o período escuro do ano. Devemos, portanto, saudar os espíritos, porque, sem eles, a semente do renascimento não seria espalhada.
Agora vão para a Casa Grande, vamos começar o ritual.'
Lyla deixou que as crianças corressem na frente em direção à Casa Grande. Parou no meio do caminho, e deixou que seus ouvidos escutassem os sons do além. E de algum lugar chegou aos ouvidos de Lyla um cântico...

'Hoof and Horn, Hoof and Horn...

E Lyla caminhou para a Casa Grande.

Do livro Bruxaria Raven Grimassi
(La Sorcière)

SALVE SALVE SAMHAIN
OXALÁ

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