Agradeço por tudo que colhi de meu plantio e me preparo para o nascimento do novo ciclo!!!!
Que venha Yule em nossas vidas!!!!!
Salve o Solstício de Inverno...Salvem os Carangueijos!!!!
Salve a Nova Vida!!!!!
Que venha Yule...
Que tenhamos sempre Luz...
Luz Própria e para iluminar!!!
Que venha o aconchegante inverno!!!
Salvem os Cancerianos!!!!
Que assim seja e que assim se faça para o bem de todos.
Obrigada por tudo...
Momento de reverenciar!!!!!
Yule – O Nascimento da Criança da Promessa
Também chamado de Ceridwen...
Por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte ...Por volta de
21 de junho no hemisfério Sul
Yule é o momento na Roda do Ano no qual o Rei do Azevinho
(Senhor das Sombras) é vencido pelo Rei do Carvalho (o Rei do Sol, a Criança da
Promessa) que chega.
É impossível discutir as Tradições de Yule sem mencionar o
Natal. Muitos dos costumes de Yule foram absorvidos pela Igreja Cristã, quando o
Catolicismo tentava se estabelecer na Europa. O Natal Cristão já foi festejado
em várias datas diferentes no decorrer do século, mas se estabeleceu no dia 25
de dezembro, pois associou muitos dos costumes da antiga e milenar celebração do
Solstício de Inverno, que ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério
Norte. As Tradições Cristãs dizem que Maria deu à luz Jesus no vigésimo quinto
dia, mas não confirma de qual mês. Finalmente em 320 d.C., a Igreja Católica
decidiu marcar o nascimento de Cristo em dezembro para absorver o culto sagrado
do Solstício de Inverno dos celtas e saxões.
O Nascimento de um Deus no Solstício de Inverno não é exclusivo
do Catolicismo, pois muitos “bebês divinos” nasceram nesta época. Mistras é um
exemplo claro disso.
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que
possuem origens essencialmente Pagãs. A Árvore de Natal, decorada com bolas e
uma estrela no topo, não é nada mais nada menos que a antiga árvore que os
Pagãos decoravam nos tempos ancestrais com velas, comidas e bolas coloridas
(símbolos fálicos relacionados ao Deus) encimada por um Pentagrama, o símbolo da
Bruxaria. As guirlandas, o azevinho, a Tora de Yule (Yule Log) queimando no fogo
são todos costumes Pagãos.
(Wiccan)
Esse Sabbat representa o retorno da luz. Aqui, na noite mais
escura e fria do ano, a Deusa dá nascimento à Criança do Sol e as esperanças
renascem, e Ele trará calor e fertilidade à Terra. Yule é o tempo de celebrar o
Deus Cornífero. Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão
boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.
Em tempos antigos pequenas bonecas de milho eram carregadas de
casa em casa com canções típicas de Yule. Os primeiros Pagãos acreditavam que
esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem visitadas pelas Corn
Dollies.
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito
mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramos Dourado”. Os druidas
acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem
mortal acessar o Outro Mundo. O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui
esse significado baseado na ideia de que as bagas brancas representam o Divino
sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao
sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o
senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
A Tradição da Árvore de Natal tem origem nas celebrações Pagãs
de Yule, nas quais as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa para
que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer
durante o Inverno frio. Sinos eram colocados nos galhos da árvore. Os espíritos
da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as
mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia
lindos enfeites.
O pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa. As luzes
e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das
árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano.
Presentes era colocados aos pés da árvore para as Divindades e isso resultou na
moderna troca de presentes da atual festa natalina.
As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de
origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma
Tora de Yule (verde). Um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo
o decorrer do ano era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado
para proteger toda casa durante o ano que viria. Os troncos geralmente eram
decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para
sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre
os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três
velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma preta para simbolizar a
Deusa Tríplice. A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para
simbolizar a união da Deusa e do Deus.
Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a
metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o
mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o
espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades
que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias,
canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas
manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc. A
Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar
para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.
A Deusa dá à luz um filho, o Deus, no Yule (por volta de 21 de
dezembro). De modo algum isto é uma adaptação do cristianismo. O solstício de
inverno é há muito visto como um período de nascimentos divinos. Diz-se que
Mitras nasceu neste período. Os cristãos simplesmente o adotaram a seu uso em
273 E. C. (Era Comum).
O Yule é uma época de grande escuridão e este é o menor dia do
ano. Povos antigos notaram tais fenômenos e suplicaram às forças da natureza que
aumentassem os dias e diminuíssem as noites. Os Wiccanos ocasionalmente celebram
o Yule pouco antes da aurora, e a seguir observam o nascer do sol como um final
apropriado para seus esforços.
Uma vez que o Deus é também o Sol, isto assinala o ponto do ano
no qual o Sol também renasce. Assim, os Wiccanos acendem fogueiras ou velas para
saudar o retorno da luz do Sol. A Deusa, inativa durante o inverno de Sua
gestação, repousa após o parto.
(Scott Cunningham)
Oração à Ceridwen
"Oh antiga Deusa que reside no Norte aquela que conhece o
passado de todas as coisas,
ouça o meu chamado e que minha invocação seja agradável aos
seus olhos,
Oh Nigudo senhora da sabedoria e compreensão.
Ceridwen Mãe Celeste que a Lua Minguante seja bem vinda e que
seus poderes de exterminar com todas as coisas negativas se espalhe sobre o
mundo, transmutando os Karmas, solucionando os problemas, curando as doenças,
afastando as intrigas, a inveja, os obstáculos e problemas que nos impedem de
chegar a plena felicidade.
Oh Deusa da Inspiração e Criação, venha em nosso auxílio!
Mãe do caldeirão sagrado que sua face minguante seja bem vinda
a este mundo para que tenhamos paz, saúde e bons presságios.
Que assim seja e que assim se faça para o bem de todos."